quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Homem e a Morte




...O chão é frio e úmido, seus pés descalços e sujos continuam a andar, sem rumo, sem norte...apenas andar...

...Pensa no que será colocado em sua lápide:

Ninguém

Nasceu em uma quinta-feira com sol,
Morreu em uma quarta-feira chuvosa


O mundo não se lembrará dele, mas ele não culpa o mundo, até compreende...


...teve um passado difícil, vive um presente horrível, mas fica feliz quando pensa no futuro e vê a morte, não consegue entender por que os outros a temem. Sente inveja de seus poucos amigos pelo simples fato da morte os ter levado antes, mas um dia ela o levará...ele anseia por esse momento mais do que a morte imagina.

Ele sofre enquanto o mundo passa, não recorda um momento de alegria. No livro da sua vida, são intermináveis páginas de agonia!

No meio da noite ele começa a vociferar, a clamar e chamar pela morte...mas nesse momento até ela o abandonou...
...Não importa se são gritos ou sussurros.É tudo em vão.



by: Cássio
obs: esse texto não fala sobre mim..ou meus sentimentos..ele é apenas um conto inacabado...palavras despejadas sem significado particular...me vi obrigado a esclarecer isso...pois já tinha gent achando q eu me encontrava a beira do suicídio..huahsaususas xD
abraço a todos..até o próximo post

quinta-feira, 21 de maio de 2009

I not believe in destiny


Como alguém pode acreditar em destino?

Só de pensar em tal hipótese já sou tomado por uma estranha agonia, mas como tenho o intuito de tratar como assunto central do meu texto o destino, terei que aguentar tal desconforto.

Destino, para quem não tem uma ideia clara do seu significado, é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos. O que me incomoda nessa definição, é a palavra “inevitável”, ela remete a algo que não se tem controle, passa a sensação de que, no final das contas, não decidimos nada, já temos uma vida induzida e guiada até certo ponto, somos escravos do destino.

Como eu gosto de pensar que sou total responsável pela minha vida, aprecio mais acreditar que sou dono não somente do início e desenvolvimento do meu caminho, como também pelo resultado final deste.

É um texto curto, mas creio que apresentei minha opinião sobre destino com relativa facilidade e clareza.


By: Cássio



obs¹: Eu não sei pq coloquei tal foto...mas achei estúpidamente interessante xD


obs²: Em certa parte do texto eu escrevi "ideia", sim...parece que está errado, mas o acento foi retirado na reforma ortográfica =/....mas fica estranho d+

domingo, 10 de maio de 2009

Penny Lane: Aqui jaz um coração...(parte 3 de 3)


Jude obviamente não contou a John sobre seus sentimentos em relação a Penny lane depois da bomba que caiu sobre seu colo.
Uma semana passou após o infeliz almoço, foi então que Penny contatou Jude alegando que precisava falar com ele a sós.
Como qualquer pessoa apaixonada, Jude fantasiou inúmeros motivos para essa conversa, mergulhava na ilusão de que Penny finalmente havia notado o quanto ele a amava, a maneira singular com que ele a venerava, Jude podia ter pensando um mês sobre o motivo do encontro, que mesmo assim sua mente amante (e ultimamente menos coerente) não acertaria...

Nosso nobre apaixonado começava a levantar-se da última pancada, quando um inesperado cruzado direto no queixo o levou a nocaute.
Não vale a pena relatar tudo o que foi dito a Jude antes do golpe final, toda a conversa foi relevante até a parte do “eu gosto do John, só não tenho certeza se é recíproco, e te peço como amigo que me ajude a descobrir”. As cores sumiram, o ar estava podre, o chão se abriu e a vontade de viver se foi, por alguns segundos Jude ficou completamente perplexo, sem forças para falar qualquer coisa, como eles poderiam se amar...justo os dois, a sua amada e seu amigo nem se falavam muito, nunca demonstraram afeto um pelo outro,e mesmo assim se amavam.
Após uns segundos que mais pareciam uma eternidade na escuridão, Jude conseguiu dizer que ia pensar no que fazer.

E realmente pensou...

Chegando em casa, Jude lembrou de sua teoria baseada na facilidade de esquecer um amor...quando esse não é por uma amiga, e resolveu colocar a amizade em risco e ir para o TUDO OU NADA, por mais que prezasse a amizade de Penny, ela jamais seria o suficiente para seu coração, era melhor colocar a amizade em jogo em prol de um final feliz. Na hora lhe pareceu uma idéia perfeita, somente tempos depois percebeu que entrar numa guerra perdida foi uma escolhe estúpida e completamente emocional, típica de quem ama.

Decisão tomada, Jude colocou a integridade do seu coração em jogo, e disse o que há tanto tempo queria dizer para Penny, e do modo mais delicado possível, teve o coração partido em pedaços...


Foi no momento que teve seu amor negado que Jude resolveu dar a maior prova de amor possível, mesmo que isso implicasse na maior dor de sua vida, se colocando em segundo plano, aumentando seu sofrimento em prol da felicidade de Penny lane, foi então que sorrateiramente ele fez o que faltava para sua amada ser feliz ao lado de seu amigo...ele juntou os dois...

...Chegando à conclusão de que todo o amor do mundo pode não ser suficiente para trazer a felicidade, Jude então congelou o que restou do seu coração, ficando indeterminadamente em estado de hibernação.


Sem felizes para sempre essa história chega ao FIM.




by: Cássio...ou Jude se preferir =/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Penny Lane: Insônia (parte 2 de 3)


Vale a pena arriscar uma amizade por um amor improvável?

Essa pergunta rondava Jude todas as noites quando recostava a cabeça no travesseiro para dormir, e todas as manhãs ao acordar, a resposta para tal indagação ainda não havia sido encontrada.
Penny o amava do mesmo jeito que ele a amava antigamente, um amor estruturado na amizade.
Jude pensava como tudo teria sido mais fácil se eles não fossem amigos, ele só teria que se distanciar da amada até conseguir controlar e reprimir os seus sentimentos, mas com Penny isso não era possível, como poderia jogar fora uma amizade que tanto prezava.

Imaginar-se ao lado de sua amada era uma imagem tão surreal e improvável, o amor e a razão não andam juntos e Jude tinha consciência disso, mas persistia em tentar controlar o impulso de falar “eu te amo” sempre que possível.

Sem saber como se portar diante de tal situação, Jude decidiu recorrer aos conselhos de seu amigo John, na esperança que seu camarada pudesse ajudar.
Os dois sentaram-se para almoçar juntos e quando Jude tomou coragem para confidenciar ao amigo o que estava sentindo, aconteceu o inesperado, John desatinou a falar sem parar, e confabulou por quinze minutos sem intervalos usando de uma linha de pensamento difusa e desconecta, apenas largando idéias desordenadamente, mas Jude só entendeu o que realmente era importante...

...John disse: Estou apaixonado por Penny lane e não sei o que fazer...

Continua...


by: Cássio

domingo, 3 de maio de 2009

Penny Lane: Perfeição (parte 1 de 3)


Esta é a história de Jude, um garoto comum que certo dia encontrou o mais singular dos sentimentos...o amor, e com auxilio deste, mergulhou num mar que promete alegrias, mas que somente lhe trouxe dor.

Perfeita...Essa é a palavra que martelava na cabeça de Jude cada vez que mirava Penny Lane e seus lindos olhos verdes.
Logo ele que sempre riu e debochou do amor, agora estava incondicionalmente refém deste, quem diria que Jude, um dia, compreenderia o real significado do amor.
Penny Lane era linda aos olhos de qualquer um, com seu cabelo loiro e sua pele branca como uma perola, aquela expressão angelical capaz de parar o mundo e acelerar o coração de Jude, chegando a beirar um infarto de amor.
Mas Penny não se limitava a um lindo rosto, sua dita beleza interior era tão bela ou mais do que a exterior, por isso que a mescla das duas partes que formavam a amada de Jude, somente poderia ser descrita através da palavra “perfeita”.

Será que existe um final feliz esperando por mim?

Continua...

By: Cássio